Prefeitura, Filadélfia, Pensilvânia. É neste prédio histórico que se desenrola este julgamento. |
No Tribunal: Fessler X Torre
de Vigia.
Declarações de abertura e
moções no julgamento de abuso de menores envolvendo Testemunha de Jeová.
Dia 1.
Veja aqui a introdução a este
caso.
O Jurú é formado por 10 pessoas,
das quais dois são suplentes: 3 homens brancos, 3 mulheres brancas e 5 mulheres negras.
O primeiro dia começou com os
advogados de defesa procurando tirar toda e qualquer arma que tinha a acusação.
1º - Foi solicitado ao juiz Collins que
rejeitasse uma testemunha apresentada pela acusação; ele era um ancião no
condado de York, Pensilvânia, e foi classificado pela defesa como testemunha
“bombástica”. O Juiz Collins decidiu que a testemunha será ouvida, mas não na
fase inicial do julgamento.
2º - A defesa procurou descartar
o depoimento da detetive Lisa Layden sob o argumento de que a palavra dela seria
apenas uma “opinião”; mas isso foi negado, a detetive Lisa Layden será ouvida.
3º - A defesa também argumentou
que a confissão feita aos anciãos envolvia o segredo do confessionário e,
portanto, os anciãos não poderiam levar o caso à polícia pois isso incorria na
violação desse compromisso de confidências. O advogado da vítima, Jeffrey
Fritz, no entanto, afirmou que os anciãos não honraram o compromisso do
confessionário, uma vez que espalharam a confissão para muitos outros anciãos e
até para o escritório da filial. O juiz Collins então considerou inválido o
argumento do confessionário.
Após uma pausa para almoço, o
julgamento recomeça e a palavra é concedida à acusação. Nesta parte
introdutória, acrescenta-se um detalhe sobre como aconteceram os abusos que
sofrera Stephane Fessler. Segundo se relatou, a Fessler, recém-chegada à
adolescência, foi dada a responsabilidade de cuidar da mãe, com problemas
mentais, e ainda tinha que se dedicar aos estudos. Nessas circunstâncias,
Fessler se aproximou da Sra. Monheim à procura de apoio, e que Monheim então se
aproveitou de Fessler para fins sexuais. Também foi relatado que Fessler era
virgem até então.
Em seguida a palavra é
concedida à defesa. Neste ponto inicial, o advogado do ancião Spring Grove
afirma que Fessler, quando procurou os anciãos pela primeira vez, não disse a
verdade, não falou que havia sido abusada, e que tudo não passou de uma relação
romântica. Além do mais, segundo a defesa, o “relacionamento”, em 2005, havia terminado.
Em razão disso, os anciãos não viram necessidade de relatar o caso às
autoridades.
O advogado da Torre de Vigia, Sr
John MiIler, dentre o pouco que acrescentou, disse que a Torre de Vigia não tem
a obrigação de relatar o que os anciãos ouviram e que nem mesmo a Torre de
Vigia tinha alguma a coisa que ver com aquele julgamento.
Também faz parte da defesa o
advogado da CCJW (Congregação Cristã das Testemunha de Jeová), mas ele não teve
participação neste primeiro dia de julgamento.
Aguarde para mais atualizações
deste caso.
Fonte: JW Survey.
Atualização em 23-2-2917:
A divulgação deste caso agora continua no blog Pontos de Fé.
Atualização em 23-2-2917:
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