segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

No Tribunal: Fessler X Torre de Vigia. Dia 1.

Prefeitura, Filadélfia, Pensilvânia. É neste prédio histórico que
se desenrola este julgamento. 
No Tribunal: Fessler X Torre de Vigia.
Declarações de abertura e moções no julgamento de abuso de menores envolvendo Testemunha de Jeová.
Dia 1.

Veja aqui a introdução a este caso.

O Jurú é formado por 10 pessoas, das quais dois são suplentes: 3 homens brancos, 3 mulheres brancas e 5 mulheres negras.

O primeiro dia começou com os advogados de defesa procurando tirar toda e qualquer arma que tinha a acusação.

1º  - Foi solicitado ao juiz Collins que rejeitasse uma testemunha apresentada pela acusação; ele era um ancião no condado de York, Pensilvânia, e foi classificado pela defesa como testemunha “bombástica”. O Juiz Collins decidiu que a testemunha será ouvida, mas não na fase inicial do julgamento. 

2º - A defesa procurou descartar o depoimento da detetive Lisa Layden sob o argumento de que a palavra dela seria apenas uma “opinião”; mas isso foi negado, a detetive Lisa Layden será ouvida.

3º - A defesa também argumentou que a confissão feita aos anciãos envolvia o segredo do confessionário e, portanto, os anciãos não poderiam levar o caso à polícia pois isso incorria na violação desse compromisso de confidências. O advogado da vítima, Jeffrey Fritz, no entanto, afirmou que os anciãos não honraram o compromisso do confessionário, uma vez que espalharam a confissão para muitos outros anciãos e até para o escritório da filial. O juiz Collins então considerou inválido o argumento do confessionário.

Após uma pausa para almoço, o julgamento recomeça e a palavra é concedida à acusação. Nesta parte introdutória, acrescenta-se um detalhe sobre como aconteceram os abusos que sofrera Stephane Fessler. Segundo se relatou, a Fessler, recém-chegada à adolescência, foi dada a responsabilidade de cuidar da mãe, com problemas mentais, e ainda tinha que se dedicar aos estudos. Nessas circunstâncias, Fessler se aproximou da Sra. Monheim à procura de apoio, e que Monheim então se aproveitou de Fessler para fins sexuais. Também foi relatado que Fessler era virgem até então.

Em seguida a palavra é concedida à defesa. Neste ponto inicial, o advogado do ancião Spring Grove afirma que Fessler, quando procurou os anciãos pela primeira vez, não disse a verdade, não falou que havia sido abusada, e que tudo não passou de uma relação romântica. Além do mais, segundo a defesa, o “relacionamento”, em 2005, havia terminado. Em razão disso, os anciãos não viram necessidade de relatar o caso às autoridades.

O advogado da Torre de Vigia, Sr John MiIler, dentre o pouco que acrescentou, disse que a Torre de Vigia não tem a obrigação de relatar o que os anciãos ouviram e que nem mesmo a Torre de Vigia tinha alguma a coisa que ver com aquele julgamento.

Também faz parte da defesa o advogado da CCJW (Congregação Cristã das Testemunha de Jeová), mas ele não teve participação neste primeiro dia de julgamento.
Aguarde para mais atualizações deste caso.

Fonte: JW Survey.

Atualização em 23-2-2917:

A divulgação deste caso agora continua no blog Pontos de Fé.

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