segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Carta a todos os corpos de anciãos referente a desassociados e dissociados


28 de fevereiro de 2017


A TODOS OS CORPOS DE ANCIÃOS

Ref.: Visitas a desassociados e dissociados

Prezados irmãos:


Em anos recentes, muitos desassociados e dissociados decidiram voltar para Jeová depois de ver irmãos pregando com o carrinho. Outros procuraram os anciãos depois ler a brochura Volte para Jeová ou de assistir à TV JW. (Luc. 15:7) Com isso em mente, o Corpo Governante decidiu que não é mais necessário fazer visitas a desassociados e dissociados todo ano.

Em vez disso, os anciãos devem decidir quando e como contatar desassociados e dissociados,usando bom senso. Por exemplo, se um desassociado está fazendo mudanças, um ancião pode conversar brevemente com ele sobre o que precisa fazer para voltar para Jeová. Ele pode fazer isso quando estiver pregando de casa em casa. Ou, ao fazer compras, um ancião talvez encontre um desassociado que não é contatado há anos e decida falar com ele. Pode ser que um ancião idoso ou doente ache mais prático telefonar para um desassociado.

Toda vez que falarem com um desassociado, os anciãos devem informar o coordenador do corpo de anciãos. É claro que os anciãos não devem contatar os que ainda são apóstatas, os que estão tentando desencaminhar outros nem os que já deixaram claro que não querem mais fazer parte
da congregação.

Essa orientação substitui a do livro Pastoreiem, capítulo 10, parágrafo 1. Cada ancião deve riscar esse parágrafo e anotar na margem: “Veja a carta de 28 de fevereiro de 2017, a todos os corpos de anciãos.”

Esta carta foi incluída na lista de cartas orientadoras do Índice das Cartas para os Corpos de Anciãos (S-22).

Enviamos nosso amor cristão.

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A casa dos príncipes

Telão interativo
Nunca foi novidade para as Testemunhas de Jeová que os betéis são construídos não só para servir a algum fim, mas também para ostentar uma beleza paradisíaca. Não é por acaso, portanto, que muitas Testemunha os chamem de “um pedacinho do paraíso”.

Mas com certeza, de todos os betéis do mundo, a nova sede mundial é que mais tipifica esse sonho de consumo das Testemunhas de Jeová.

Para comprovar isso, dê uma olhada nas glamorosas imagens que constam em uma brochura de 8 páginas lançada pelo Corpo Governante.




Quem se lembra das imagens da antiga sede, conforme constam no livro Proclamadores do Reino, páginas 352-402, pode comparar e ver a grande diferença. Ao passo que esta tinha aspecto carrancudo, tal qual é o aspecto das grandes cidades, com seus grandes prédios de alturas a perder de vista, a nova sede foi belamente projetada para exibir uma paisagem de paraíso, combinado com o lago e a floresta no entorno. Tudo isso faz que ela supere em muito o aspecto de paraíso que existem nos demais betéis espalhados pelo mundo. Do meu ponto de vista, não é difícil deduzir que todo esse glamour era desnecessário à utilidade prática da sede, e que o dinheiro investido em embelezar Warwick podia mui apropriadamente ser usado para fazer reformas necessárias em centenas ou milhares de Salões do Reino em diversos outros países, como este mostrado abaixo, que ilustra um importante artigo escrito por Osmanito Torres.


Que se pode dizer do aspecto glamoroso da nova sede das Testemunhas de Jeová? As Testemunhas com certeza devem se lembrar com facilidade de muitos artigos de A Sentinela onde o Corpo Governante condena com veemência os desejos da carne, dos olhos e a ostentação de bens materiais. Há inclusive vários versículos bíblicos que se usa para apoiar essa postura. Por exemplo, depois de citar 1 João 2:19, assim escreveu uma revista Despertai! de 1984:
A pessoa equilibrada evitará ser vítima disso [isto é, do materialismo] por deixar-se seduzir pelas sutis campanhas publicitárias ou outras formas de pressão que visam fazê-la empregar seu dinheirinho ganho com muito suor em comprar algum produto desnecessário que, de forma súbita, ficou na moda (Despertai! de 22 de julho de 1984, página 10).
É verdade que o glamour de Warwick não se refere a um celular de última geração nem a um carro do ano, mas não é verdade que muito dessa beleza que estampa esta brochura é igualmente desnecessária? E também não é verdade que essa aquisição fútil foi feita ao custo do suado dinheiro das Testemunhas de Jeová?

No fórum de ex-tJs, depois de analisar esta brochura, alguém poeticamente fez uma interessante analogia com uma outra casa que fez história na primeira metade do século passado, que ficou conhecida como Casa dos Príncipes. 

Vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades:
Warwick, a Bete-Sarim. 
Mas diferentemente, os príncipes daquela época nunca existiram, não em nosso tempo. 



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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

No Tribunal: Fessler X Torre de Vigia. Dia 1.

Prefeitura, Filadélfia, Pensilvânia. É neste prédio histórico que
se desenrola este julgamento. 
No Tribunal: Fessler X Torre de Vigia.
Declarações de abertura e moções no julgamento de abuso de menores envolvendo Testemunha de Jeová.
Dia 1.

Veja aqui a introdução a este caso.

O Jurú é formado por 10 pessoas, das quais dois são suplentes: 3 homens brancos, 3 mulheres brancas e 5 mulheres negras.

O primeiro dia começou com os advogados de defesa procurando tirar toda e qualquer arma que tinha a acusação.

1º  - Foi solicitado ao juiz Collins que rejeitasse uma testemunha apresentada pela acusação; ele era um ancião no condado de York, Pensilvânia, e foi classificado pela defesa como testemunha “bombástica”. O Juiz Collins decidiu que a testemunha será ouvida, mas não na fase inicial do julgamento. 

2º - A defesa procurou descartar o depoimento da detetive Lisa Layden sob o argumento de que a palavra dela seria apenas uma “opinião”; mas isso foi negado, a detetive Lisa Layden será ouvida.

3º - A defesa também argumentou que a confissão feita aos anciãos envolvia o segredo do confessionário e, portanto, os anciãos não poderiam levar o caso à polícia pois isso incorria na violação desse compromisso de confidências. O advogado da vítima, Jeffrey Fritz, no entanto, afirmou que os anciãos não honraram o compromisso do confessionário, uma vez que espalharam a confissão para muitos outros anciãos e até para o escritório da filial. O juiz Collins então considerou inválido o argumento do confessionário.

Após uma pausa para almoço, o julgamento recomeça e a palavra é concedida à acusação. Nesta parte introdutória, acrescenta-se um detalhe sobre como aconteceram os abusos que sofrera Stephane Fessler. Segundo se relatou, a Fessler, recém-chegada à adolescência, foi dada a responsabilidade de cuidar da mãe, com problemas mentais, e ainda tinha que se dedicar aos estudos. Nessas circunstâncias, Fessler se aproximou da Sra. Monheim à procura de apoio, e que Monheim então se aproveitou de Fessler para fins sexuais. Também foi relatado que Fessler era virgem até então.

Em seguida a palavra é concedida à defesa. Neste ponto inicial, o advogado do ancião Spring Grove afirma que Fessler, quando procurou os anciãos pela primeira vez, não disse a verdade, não falou que havia sido abusada, e que tudo não passou de uma relação romântica. Além do mais, segundo a defesa, o “relacionamento”, em 2005, havia terminado. Em razão disso, os anciãos não viram necessidade de relatar o caso às autoridades.

O advogado da Torre de Vigia, Sr John MiIler, dentre o pouco que acrescentou, disse que a Torre de Vigia não tem a obrigação de relatar o que os anciãos ouviram e que nem mesmo a Torre de Vigia tinha alguma a coisa que ver com aquele julgamento.

Também faz parte da defesa o advogado da CCJW (Congregação Cristã das Testemunha de Jeová), mas ele não teve participação neste primeiro dia de julgamento.
Aguarde para mais atualizações deste caso.

Fonte: JW Survey.

Atualização em 23-2-2917:

A divulgação deste caso agora continua no blog Pontos de Fé.

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domingo, 5 de fevereiro de 2017

No tribunal: A Torre de Vigia mais uma vez no banco dos réus.

Stephane Fessler, com cerca de 13 anos
Terá início, nos próximos dias, mais um julgamento em que a Torre de Vigia consta como parte acusada. Trata-se do julgamento de um caso de pedofilia, ocorrido nos Estados Unidos, em que envolveu os estados americanos de Maryland e Pensilvânia. A vítima foi Stephanie Fessler, que à época, em 2003 e 2004, tinha idade entre 14 e 16 anos; a Sra Terry Jeanne Monheim, que tinha à época entre 49 e 51 anos, aparece como acusada - juntamente com a Torre de Vigia.

Quando os pais de Fessler tomaram conhecimento dos abusos, notificaram os anciãos de Lancaster, Pensilvânia, a congregação que frequentavam. Eles interrogaram a vítima e notificaram a congregação de Freeland, Maryland, que um de seus membros, a Sra Monheim, estava sendo acusada de abuso. Como resultado de tudo isso, restou à vítima uma surpreendente repreensão particular, e à Sra Monheim sucedeu o mesmo.  Tanto o estado da Pensilvânia, bem como o estado de Maryland possuem leis que exigem que suspeitas de abusos sejam denunciados às autoridades, mas os anciãos de ambas as congregações decidiram se calar. Conforme é exigido pela Torre de Vigia, a filial foi comunicada pelos anciãos a respeito dessa acusação de abusos, mas não orientou o anciãos a fazer a denúncia às autoridades, tornando-se, assim, cúmplice do caso. . 

Em resultado desse silêncio, os abusos continuaram, até que um ano depois foi novamente trazido a atenção dos anciãos. Estes, depois de investigar o caso mais uma vez, decidiram dar uma repreensão pública à vítima. Um anúncio foi dado à congregação. 

 Foi somente em 2011, aos 22 anos, que Fessler conseguiu, ela própria, denunciar o caso às autoridades. Isso resultou na prisão e condenação de Monheim por vários crimes, sendo posta na condicional em seguida. 

Fesseler foi batizada como Testemunha de Jeová aos 10 anos de idade. Ela contou que era feliz como criança, mas os abusos a fizeram desenvolver PTSD grave (estresse pós-traumático). Além disso, passou a ter ansiedade extrema, insônia, flashblacks, pesadelos e múltiplos outros sintomas que a fazia carecer de ajuda profissional. Mas nem mesmo isso os anciãos lhe providenciaram. Adicionado a isso, tinha a pressão causada por ter sofrido uma repreensão pública e desde então ser encarada como "má associação" pelas Testemunhas de sua congregação. 

A respeito do julgamento. A Torre de Vigia é a principal acusada no caso. O advogado de Fessler, Jeffrey  P. Fritz irá demonstrar ao júri que a Torre de Vigia não orientou aos anciãos que denunciasse o caso às autoridades, conforme exigem as leis dos estados de Maryland e Pensilvânia. O júri já foi selecionado e o julgamento está marcado para começar dia 7 de fevereiro, e ocorrerá na Câmara Municipal de Filadélfia, Pensilvânia. 

Esta postagem será atualizada à medida que os desdobramentos deste caso forem noticiados. 

Fonte: Desperta

Veja continuação aqui


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