sábado, 18 de novembro de 2017

Mil e uma imagens (002): Salão de Assembleia que virou igreja evangélica

Está vendo esta foto? O lugar parece familiar? Sim, você não está enganado, esse é um Salão de Assembleia das Testemunhas de Jeová! Ops, desculpe; na verdade é um ex Salão de Assembleia, pois foi vendido para a Igreja Cristã Maranata. Isso mesmo! Esse foi o Salão de Assembleia de Santa Cruz da Serra, localizado em Duque de Caxias-RJ, palco de centenas de congressos e batismos; e com um detalhe: este terreno foi doado parcial ou integralmente por um irmão! Agora este espaço serve para disseminar os ensinamentos de "Babilônia, a Grande"! (Texto de Junior Dias Dias). 













Em outro caso, um Salão do Reino de Tatuí foi vendido para a mesma igreja (foto abaixo). 






Gostaria de conhecer melhor as Testemunhas de Jeová?
Então você precisa ler meu livro
Testemunhas de Jeová – o que elas não lhe contam?

Opções de download aqui.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Sem citar pedofilia, Corpo Governante defende-se e acusa os apóstatas

Num assunto como este, em que a mídia internacional a toda hora está a tratar, simplesmente não havia a necessidade de citar os apóstatas. Mas o Corpo Governante não achou um jeito de abordar o assunto sem lançar suas habituais acusações contra as ex-tjs. 




Gostaria de conhecer melhor as Testemunhas de Jeová?
Então você precisa ler meu livro
Testemunhas de Jeová – o que elas não lhe contam?
Opções de download aqui.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Mil e uma imagens (001): Se hoje eu te amo, a manhã eu te odeio




Gostaria de conhecer melhor as Testemunhas de Jeová?
Então você precisa ler meu livro
Testemunhas de Jeová – o que elas não lhe contam?
Opções de download aqui.

domingo, 12 de novembro de 2017

Historiadores examinam o livro de Josué e põem em xeque a cronologia da Torre de Vigia

O livro bíblico de Josué contém o famoso relato de que, durante uma guerra de Josué contra uma coalizão de reis cananeus, o Sol ficou milagrosamente parado, até que Josué venceu a guerra. Mas nada consta no livro sobre quando foi essa guerra – o que não impediu nem a Torre de Vigia e nem outros intérpretes bíblicos de datar o evento. A Torre de Vigia data o evento como tendo ocorrido num pequeno intervalo de tempo entre 1473 AEC a 1467 AEC.

Mas os historiadores, ao combinarem textos egípcios com o relato bíblico, conseguiram fazer ligações entre ambos, e o relato de Josué, referente ao Sol ficar parado, se entendido como se tratando de um eclipse anular do Sol, pode atestar que o evento ocorreu em 30 de outubro de 1207 AEC – o que é mais de 250 anos depois da datação feita pela Torre de Vigia.  Veja mais detalhes sobre isso no vídeo abaixo:








A Torre de Vigia calcula que a conquista de Canaã por Josué ocorreu durante um período de 6 anos e estava concluída em 1467 AEC. Ela chega a essa conclusão depois de cálculos muito particulares, como demostrado abaixo:

537 anos => Chegada dos judeus a Jerusalém depois de serem libertos do cativeiro babilônico;

70 anos => duração do cativeiro em Babilônia;

390 anos => Período desde a queda de Jerusalém até a divisão das tribos no fim do reinado de Salomão (Ezequiel 4: 4, 5);

36 anos => Período do reinado de Salomão contado desde a data em que ele iniciou a construção do templo (1 Reis 6:1).

480 anos => Período desde a libertação dos hebreus do cativeiro egípcio até o início da construção do templo (1 Reis 6:1).

400 anos => Período de escravidão no Egito que, em verdade, começou a ser contado desde que Isaque foi desmamado e sofreu zombaria de seu meio-irmão Ismael, quando Isaque contava com 5 anos de idade (Gênesis 15:13).

Os números acima, adicionado os 5 anos de Isaque, totalizam 1918 anos e apontariam para 1918 AEC como a data do nascimento de Isaque.

A essa data, a Torre de Vigia subtrai os “cerca de 450 anos” citados por Paulo, em Atos 13:17-20, como sendo o período desde o nascimento de Isaque até a plena conquista de Canaã por Josué, que seria 1468 AEC (A cronologia bíblica, conforme a interpretação da Torre de Vigia, é apresentada com rigor neste blog).

Se os historiadores estiverem certos, o que pode estar errado na cronologia da Torre de Vigia?

Com relação aos faraós do Egito, já se sabia que os faraós “Ramsés” reinaram por volta dos séculos 13 e 12 a.C. Portanto, se um eclipse está de fato relacionado com o evento relatado na Bíblia e esse evento é o mesmo citado nos textos egípcios, então é um forte indício de que a cronologia da Torre de Vigia pode estar errada. Mas em que partes?

Primeiro, é certo que o período do cativeiro babilônico pode ser reduzido em 20 anos; depois, referente ao período de tempo após a divisão do reino até a queda de Judá, é bem possível que a soma dos reinos dos reis daquela época seja bem menor que 390 anos (A Torre de Vigia, além de se servir dos “390 dias” de Ezequiel, também totaliza em 390 anos a soma dos reinados de todos os reis do reino de Judá). Nesse caso, segundo outros intérpretes bíblicos, alguns reinados podem envolver períodos parcialmente simultâneos, quando o rei nomeia o filho como corregente; e de fato parece consenso entre os historiadores de que Salomão reinou na segunda metade do século X a.C, enquanto a Torre de Vigia coloca o reinado dele na primeira parte do século XI a.C. Mas essa redução ainda é pouca em comparação com a diferença de cerca de 250 anos constatada em parágrafos anteriores. O próximo passo, portanto, é saber se estão corretos os 480 anos declarados por Jeremias, que recuam para 1913 AEC o ano em que os escravos hebreus foram libertados do Egito antigo – segundo os cálculos da Torre de Vigia, claro!  Ocorre que essa foi a época dos faraósTutmés, da XVIII dinastia; mas esses faraós, pelo que se sabe, nunca tiveram toda uma nação de hebreus como escravos e, contrariando o Salmo 136: 15, que relata a morte de faraó no Mar Vermelho, os faraós Tutmés foram todos enterrado no Vale dos Reis, com exceção de Tutmés II, mas que teve a sua múmia encontrada. Portanto, esses são mais indícios que contrariam a cronologia da Torre de Vigia.

Jeremias (que viveu por volta do início do século VII e fim do século VI) escreveu a respeito de eventos que aconteceram mais de 3 centenas de anos no passado e, portanto, precisou recorrer a registros da época, como se pode ver em suas próprias palavras relatadas nos dois livros de Reis:

Nos dois livros, o único compilador [Jeremias] se refere 15 vezes ao “livro dos assuntos dos dias dos reis de Judá” e 18 vezes ao “livro dos assuntos dos dias dos reis de Israel”, também ao “livro dos assuntos de Salomão”. (1 Reis 15:7; 14:19; 11:41) (Toda a Escritura é Inspirada por Deus e Proveitosa, página 64).

Portanto, Jeremias, ao fornecer o período de 480 anos, teve que confiar que eram exatos os números que encontrou nos registros antigos, e esses registros, pelo que parece, estão definitivamente perdidos.

Se tudo isso pesa contra a cronologia da Torre de Vigia, há um detalhe que pesa contra a recente interpretação dos historiadores, que avançam a conquista de Canaã para o início do século 13 a.C. Tudo indica que Josué viveu ainda por uns 20 anos depois da entrada na terra de Canaã. Após a sua morte, por volta de 1190 a.C., teve início o período dos juízes. Dessa época até o reinado de Saul são apenas pouco mais de 100 anos, e isso, para mim,  é um período demasiadamente curto para abranger todos os eventos relatados no livro bíblico de Juízes. É verdade que muitos juízes atuaram de forma simultânea, em regiões diferentes da recém conquistada Canaã, mas ainda assim fica a interrogação quanto a se o tempo disponível cobre todos aqueles eventos.


Mas assim é a história. Passo a passo, à medida que mais detalhes históricos se tornam disponíveis e à medida que aumenta e melhora os meios de pesquisas, a história, como um quebra-cabeça, ganha cada vez mais sentido aos olhos de quem procura entendê-la.



Gostaria de conhecer melhor as Testemunhas de Jeová?
Então você precisa ler meu livro
Testemunhas de Jeová – o que elas não lhe contam?
Opções de download aqui.